sexta-feira, 29 de março de 2013

O risco de Tuberculose em profissionais de necropsia e tanatopraxia




Fonte: Publicado em 25 de janeiro de 2011 por ziipe ,


Biossegurança na area de necropsia e pós-necropsia
A proteção da saúde do trabalhador fundamentava-se basicamente na Lei Federal 6514 de 22/12/1977 (que alterou o capítulo V, título II da Consolidação das Leis do Trabalho aprovada pelo Decreto Lei 54522 de 1/5/1943). Mais recentemente, tem sido motivo de preocupação e discussão nas várias esferas governamentais, encontrando amparo em legislações específicas: a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8080 de 19/9/1990) cita textualmente a saúde do trabalhador no âmbito do Sistema Unificado de Saúde (SUS) em seu art. 6º, parágrafo 3º.
A doença proveniente de contaminação acidental do empregado, no exercício de sua atividade, é prevista em lei. Ex.: se um funcionário de hospital, responsável pela triagem de pacientes, entre eles portadores de doenças infecto-contagiosas, eventualmente contrair tuberculose, a hipótese estará coberta pelo seguro infortunístico, ou seja, presume-se que a tuberculose tenha sido adquirida no hospital ou serviço de saúde e o profissional terá direito aos benefícios previstos em lei.
Mycobacterium tuberculosis, ou bacilo de Koch, é a bactéria que provoca a maioria dos casos de tuberculose. Foi descrita pela primeira vez em 24 de março de 1882 por Robert Koch.

Ela é uma micobactéria BAAR (bactéria álcool ácido resistente), parasita intracelular, aeróbia obrigatória, que se divide a cada 16-20 horas. Este é um tempo relativamente longo comparado a outras bactérias que normalmente tem suas divisões contadas em minutos Ela é um pequeno bacilo, fino e encurvado, imóvel, em forma de bastão que pode resistir a desinfetantes fracos e ao ácido gástrico e pode sobreviver em estado latente por semanas e apenas consegue se desenvolver quando se hospeda num organismo.

Como surge esta via de transmissão. Ocorre pelo ar, com aerossóis de particulas liquidas ou solidas em suspensão aérea. Estas suspensões podem conter microorganismos da tuberculose e outros mais. Estes poderão ser inalados no tranalho forense ou nos cuidados pós-necropsia como embalsamamento.

Estudos recentes apontam que durante o acompanhamento de uma necrópsia o risco de infecção não deve ser subestimado. Na sala de necropsia existem restos biológicos como sangue e fraguimentos de vísceras que ficam impregnados em cantos da sala e de materiais usados.

De fato, há relatos tanto da presença do M. tuberculosis, ainda viável, em vários pontos da sala de necropsia após 24 horas (para revisão vide Burton JL).
Existem episódios de infecção após a exposição, por 10 minutos, a um cadáver.
Mesmo cadáveres embalsamados podem apresentar o M. tuberculosis viável por até 60 horas após o embalsamento.
O embalsamador é mais em risco da sala de embalsamamento para a criação de aerossóis no ambiente, porque a bactéria que causa a tuberculose é aeróbio no ar. As partículas criadas facilmente por restos humanos. A simples expulsão de ar ou ventilação pode criar partículas poderoso aeróbio suficiente para impulsionar a TB ao ar ambiente. Por embalsamamento elchapoteo criado quando o esvazia drenam para o dreno é a principal causa de bactérias aeróbias no vestiário.

Segundo o New England Journal ofMedicine relata que um agente funerário embalsamado contraiu Tberculose com um caso de HIV / TB positiva apenas com a respiração aeróbia. Possivelmente sem uso devido de EPIs(equipamentos de proteção individual).
A probabilidade de transmissão da tuberculose depende de vários fatores: o nível de contaminação da fonte, a intensidade da exposição a essa fonte e do ambiente em que ocorreu a exposição.

Um germe resistente da tuberculose.
A bactéria da tuberculose tem sido isolado em vários lugares em um anfiteatro de 24 depois da necrópsia.
A prevenção esta no uso de EPIs, higienização dos materiais, limpeza constante da sala de necropsia e ou tanatopraxia.

Com base nestas informações podemos afirmar que se há risco para os profissionais do segmento funerário que trabalham paramentados com EPI’s, sala adequada, controle de temperatura, ainda assim estão sujeitos a doenças, imagine o que pode ocorrer com os corpos expostos nos velórios sem a desinfecção adequada, onde muitas pessoas passam pelo velório para se despedir e levam para casa muito mais que saudade e recordações, levam doenças infecciosas.



A responsabilidade sobre este serviço adequado é do Estado mas em última análise do Diretor funerário que cumprindo com seu papel de forma adequada minimiza os riscos desta possibilidade de contaminação.



Mas como pode o vírus do TB ser transmitido se não há troca gasosa (respiração) após a morte, a explicação é simples, pode ser expelido de duas formas, ao movimentar o corpo de maneira natural ao pegar pelos braços infla-se os pulmões e ao lagar este ar é expulso jogando no ambiente o que contiver nos pulmões; a outra forma é através da pressão exercida pelos órgão e vísceras onde através da formação de gases os pulmões vão sendo comprimidos e expulsando o ar contaminado para o ambiente.

Desta maneira a forma mais apropriada para proteção das famílias, dos funcionários é durante a preparação de corpos, alem da utilização de EPI’s, ter a sala climatizada em temperatura na faixa de 18ºC, utilizar líquidos de Tanatopraxia eficazes para a o “mister”, técnica reconhecida e eficaz, e não utilizar a urna de remoção a mesma que será utilizada no velório.
A urna de remoção deve ser higienizada toda vez que for feita remoção com bactericida e germicida que possibilitem a eliminação de vírus e bactérias.

A TANATOPRAXIA E EMBALSAMAMENTO


A Tanatopraxia consiste num conjunto de técnicas que permitem parar qualquer risco de infecção e de atrasar a Tanatomorfose. Foi possível registar numerosos casos de acidentes infecciosos provocados por restos mortais. De fato as bactérias não patogénicas num ser vivo perduram depois da morte. O cadáver constitui um perigo potencial para a higiene e saúde pública. Os tratamentos de Tanatopraxia permitem a difusão no conjunto dos tecidos de uma dose suficiente de um produto bactericida adaptado, cujo efeito é somente destruir as bactérias existentes, mas ainda estabelecer um ambiente ascético capaz de resistir a uma invasão microbiana.

O tratamento de restauro, (no caso do corpo se encontre mutilado no seguimento de um acidente ou de uma autopsia) e de cosmética permitem restituir ao corpo de defunto uma atitude calma e serena. De um ponto de vista psicológica a restituição do aspecto natural dos traços de um defunto é de uma extrema importância para permitir durante o período que procede o funeral, de atenuar o sofrimento dos familiares.
Tendo em conta os benefícios ao nível de:
- Higiene, na salvaguarda da Saúde Publica- No restauro da aparência natural do defunto- Na prevenção do processo de decomposição e de todas as metamorfoses até ao último regresso as cinzas, consoante as santas Escrituras, Inglaterra e França assumem a Tanatopraxia, verificando-se o seu desenvolvimento generalizado após a II Guerra Mundial. Em 1963 foi criado o Instituto Francês de Tanatopraxia, e desde dessa data a Tanatopraxia desenvolveu-se instalando-se rapidamente nos hábitos e rituais fúnebres.Em 1990 uma organização europeia E.C.T.A., foi criada com o fim de organizar técnicas e ensinamentos de Tanatopraxia.(foto funeraria online) Em 1991 a União Francesa de Tanatopraxia, agrupa todas as três principais escolas e forma os Tanatopractores na França, bem como as associações que trabalham no desenvolvimento das técnicas da Tanatopraxia.Em 1993 a lei, que altera a organização dos funerais, classifica explicitamente os tratamentos de higiene de apresentação dos serviços funerários e prevê a criação de um diploma de Tanatopraxia.
O que é Tanatopraxia?
TANATOPRAXIA é a mais moderna técnica de conservação de corpos, utilizada em quase todos os países do mundo. Não é necropsia nem retirada de órgãos. A Tanatopraxia não traz apenas vantagens a aparência da pessoa, oferece à família o melhor dos benefícios que se constitui em recordar de seu ente querido como ele era verdadeiramente em vida. Isto, psicologicamente se constitui de um valor incalculável.
Quando passamos pelo processo de perda de um ente querido, a ultima aparência é aquela que fica para sempre na nossa memória. A realização da TANATOPRAXIA se constitui num gesto de amor e carinho, pois alem de amenizar as transformações próprias do corpo sem vida, contribui no processo de difícil adaptação da ausência do ser amado.
Trata-se de uma técnica que nos últimos anos, revolucionou o setor funerário, que consiste na prática de higienização e conservação de corpos humanos através da injecção de líquidos. O objetivo é proporcionar uma melhor apresentação do corpo no momento do velório, tendo esta prática a tornar-se num serviço essencial para o setor funerário.
A Tanatopraxia é realizada com aplicação de produtos químicos no corpo do falecido, uma maneira bem menos agressiva e mais eficaz, que os antigos métodos, como o embalsamamento. Terminada a aplicação, o corpo fica com a aparência serena e corada, como antes da morte.
Técnica que terá de ser feita em locais apropriados, designados por tanatórios, tendo em conta todas as medidas de segurança. Mas contudo poderá ser feita ao domicílio.
O responsável pela Tanatopraxia é o Tanatopractor, que para estar apto para desenvolver essa função necessita de um curso técnico avançado, que é ministrado de varias formas e entidades, relativamente a cada País.
Papel sanitário
A Tanatopraxia é uma completa desinfecção e conservação do cadáver. O propósito prioritário da Tanatopraxia e a desinfecção, destruir uma vasta gama de microorganismos produtores de muitas doenças.
Visto com o morrer da pessoa, muitos agentes patogénicos morrem de forma imediata, mas muitos deles sobrevivem grandes períodos de tempo nos tecidos mortos, podendo estes contaminar outros seres com o seu contacto.
Também existe a possibilidade de organismos virulentos serem transmitidos a terceiros.Com a aplicação da Tanatopraxia pode-se garantir nas normas internacionais o transporte do cadáver tendo sempre objetivo na preparação do cadáver para uma apropriada apresentação aos familiares.
Vantagens sanitárias • Não há contágio de doenças• Não há odores• Não há derrame de líquidos• Recupera-se a cor natural e a aparência do cadáver• Pode-se alongar o período de velório• Nao ha contaminaçao de solo, A transladação garantindo as normas internacionais
Embalsamento e Tanatopraxia
Por motivos práticos e teológicos, a preservação do cadáver é preocupação presente em quase todas as civilizações.
Embalsamar é a arte de preservar um corpo por um longo período para velórios com mais de 24 horas de duração. Embalsamamento é o nome dado ao tratamento de um corpo morto para esterilizá-lo ou protegê-lo da decomposição. Sua técnica, originada dos egípcios, utiliza a retirada de órgãos e a inserção de fluídos embalsamadores. É obrigatório para viagens aéreas nacionais e internacionais.
Etimologicamente Tanato, do grego “Thánatos”, significa morte, na mitologia grega representa o Deus da Morte e praxe, do grego “práxis”, representa o que se pratica habitualmente, a “ação”, a rotina. O conjunto, tanatopraxia, no que diz respeito a origem da palavra, significa “o que se faz habitualmente diante da morte”, isto é, quais as providências que se deve tomar frente ao fato ocorrido. Há muitos anos já se pratica a tanatopraxia em outros países, que nada mais é do que a denominação empregada para a técnica de preparação de corpos humanos, vitimados das mais variadas formas de óbito.
Corresponde a aplicação de produtos químicos em corpos falecidos, visando a sua desinfecção e o retardamento do processo biológico de decomposição, permitindo a apresentação dos mesmos em melhores condições para o velório. Diferente do embalsamamento, essa técnica não utiliza formol ou realiza a retirada de qualquer órgão.
Seu princípio está na aplicação de um líquido conservante e desinfetante, que devolve a aparência natural do corpo, evitando extravasamento de líquidos, inchaço e garantindo um aspecto semelhante ao que apresentava em vida. Tem por objetivo, ainda, evitar a propagação de moléstias contagiosas e doenças para a comunidade, visto que com essa preparação o corpo recebe um tratamento especial com substâncias germicidas.
As diferenças fundamentais existentes entre Embalsamamento e Tanatopraxia são de: (1) ausência de evisceração (as vísceras são mantidas nas próprias cavidades), (2) metodologia (utilização de equipamentos modernos apropriados para injeção e aspiração) e (3) diferentes produtos químicos (testados cientificamente) empregados neste último processo.
Através da tanatopraxia, é possível realizar a restauração facial e do corpo em caso de acidente; permitir que a família possa permanecer mais tempo no velório; ou mesmo para que o corpo possa ser transportado a grandes distâncias para o enterro, bem como para cumprir com as determinações legais para o traslado.
O importante benefício social com a aplicação desta metodologia pode ser observado entre os tempos onde não se praticava a tanatopraxia e os dias de hoje. Na grande maioria das vezes, pode-se atender às necessidades dos familiares, como a preservação por um tempo mais prolongado de velório, em condições ambientais normais, sem a necessidade de um sistema de refrigeração.
O tempo mínimo para a preparação de um corpo com “causas mortis” natural varia de 60 a 90 minutos, dependendo de fatores intrínsecos e extrínsecos que acometeram o corpo, ou seja: aonde, como e quando aconteceu o óbito. Estas e outras variáveis existentes determinam o tempo de preparação, que pode se estender a aproximadamente 4 (quatro) horas para o completo processo de preservação corporal.
Amplamente difundida em todo Brasil, um exemplo recente da tanatopraxia foi realizada no corpo do Papa João Paulo II, permitindo que as homenagens ao pontífice pudessem ser realizadas por um longo período, conforme programado para essas ocasiões.
A Tanatopraxia, realizada em ambiente equipado apropriadamente (TANATÓRIO), é desenvolvida por técnicos habilitados e especialmente treinados (TANATOPRAXISTA). Para estar apto a desenvolver essa função, o profissional necessita de um curso técnico avançado, com aulas teóricas e práticas.
Níveis de Tanatopraxia*
• Nível 1: recomendada para corpos que serão velados por até 12 horas; • Nível 2: recomendada para corpos que serão velados por até 24 horas e traslados intermunicipais; • Nível 3: recomendada para corpos necropsiados (ITEP ou SVO) e para traslados interestadual.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Alterações Cadavéricas


DECOMPOSIÇÃO CADAVÉRICA

ocorre quando o tecido morto é invadido por microorganismos anaeróbicos saprofíticos que digerem as preteínas, induzem alterações químicas e formam gases. Finalmente ocorre a putrefação do organismo morto, que é o fenômeno ligado à autodigestão de tecidos e órgãos por enzimas próprias (autólise) ligadas à invasão e multiplicação bacteriana principalmente as que vivem saprofiticamente no trato digestivo, incluíndo aquelas produtoras de gás. Os processos químicos da putrefação são muito complexos e variáveis no seu aparecimento e sua evolução.
Além disso enzimas bacterianas intervem, especialmente o Clostridium welchii e o Vibrião séptico. O suco gástrico continua atuando algum tempo depois da morte, o qual pode causar perfurações no 
estômago, esôfago e diafragma com presença de conteudo gástrico no mediastino e nas cavidades pleurais. Estes achados são importantes para a realização de um diagnóstico diferencial e determinação da causa morte ( alterações como : hemorragias e ulcerações na parede dos órgão devem ser observadas). Alguns aspectos caracterizam a fase da putrefativa, que são: 


  • desaparecimento da rigidez cadavérica.
  • embebição sangüínea é o aparecimento da embebição pelos produtos da hemólise. Corresponde ao aparecimento de manchas aver
  • apareccimento da embebição biliar em tecidos próximos à  vesícula.
  • aparecimento da embebição negra ou pseudomelanose ocorre devido a embebição pelo sulfeto de ferro ( o ferro é liberado pela catabolização da hemoglobina)
  • presença de manchas azuladas ou esverdeadas na serosa intestinal, porção inferior do fígado e outros órgão , devido produtos de sulfameta-hemoglobina derivada do gás sulfídrico (anidrido sulfuroso) com a hemoglobina.
  • eliminação de sangue pelas vias naturais (hemólise).
  • despregamento da mucosa gástrica (maceração ou gastromalácia), durante a vida, a mucosa gástrica não é agredida pelo suco gástrico; todavia, quando o animal morre e ainda tem uma temperatura corpórea que permita a ação de enzimas, estas continuam atuando por algum tempo. Assim, a mucosa sofre autodigestão pela Pepsina e Ácido clorídrico. Tal processo é acentuado nos animais de suco gástrico fortemente ácido(cão) ou nos lactentes( pela formação de ác. láctico na cavidade gástrica). Ocorre a princípio uma tumefação das pregas mucosas, que depois sofrem um processo de amolecimento. A mucosa torna-se edematosa, vítrea e, apenas tocada com a faca, desprende-se com grande facilidade.
  • distenção devida a fermentação com produção de gás no trato digestivo (meteorismo cadavérico). A distensão do abdomem e dos intestinos também causa efeitos de pressão em outras vísceras. Grandes áreas no fígado podem mostrar-se pálidas porque o sangue foi empurrado dali pela pressão de outros órgãos.
  •  aparecimento de bolhas gasosas(H2S)crepitantes em órgãos capsulados, como o fígado, baço e rim , decorrente da proliferação de microrganismos produtores de gás (enfizeme cadavérico).
  • ocorre relaxamento dos esfíncteres (pseudoprolapso retal) com exteriorização da ampola retal, devido o aumento da pressão intra-abdominal e intra-pélvica causada pelo meteorismo cadavérico.
  • deslocamentos podem ocorrer na forma de torções intestinais, invaginações ou hérnias. Se uma laceração ou ruptura ocorre antes da morte, haverá hemorragia nos bordos da lesão, ao passo que não haverá hemorragia numa ruptura pós-mortem.
  • liquefação parenquimatosa é a perda progressiva do aspecto e 
    estrutura das vísceras.
  • odor cadavérico decorrente da formação de substâncias 
    voláteis por ação de bactérias. Entre as substâncias mal 
    cheirosas formadas durante a putrefação se incluem a amônia, o 
    sulfeto de hidrogênio, o indol escatol, a putrescina e a 
    cadaverina. 

Embora não exista regra geral que possa ser adotada para a 
exatidão temporal de todos os fenômenos da putrefação, eles passam 
pelas seguintes fases:

  • período da coloração - este é o período que se caracteriza 
    pelo aparecimento de coloração: 
    esverdeada ou azulada (sulfameta-hemoglobina) 
    amarelo-esverdeado (bile) 
    avermelhada (hemoglobina) 
    negra (sulfeto de ferro)
  • período gasoso - os gases originados da putrefação surgem no 
    interior das vísceras. 
  • período liquefativo ( ou coliquativo) - é caracterizado pela 
    dissolução pútrida do cadáver. As partes moles vão diminuíndo 
    progressivamente de volume com a desintegração progressiva 
    enzimática autolítica e a proliferação de fungos e bactérias, com 
    conseqüente fermentações dos hidratos de carbono e rancificação 
    das gorduras.
  • período de esqueletização - nesta fase a desintegração das 
    partes moles restringe o corpo ao esqueleto e ligamentos 
    articulares. Com o tempo os ossos tornam-se frágeis e leves. 
fonte: http://www.famev.ufu.br/medicinaveterinaria/estrutura/disciplinas/documentos/alteracoescadavericas.pdf