sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

ESTÁGIOS DA DECOMPOSIÇÃO CADAVÉRICA


por: Colunista Portal - Educação
O corpo do cadáver rompe
O corpo do cadáver rompe
Estágio de decomposição inicial ou fresco 

Compreende o período entre a morte do animal até o momento em que ele começa a inchar. Neste estágio, ocorreu o fenômeno destrutivo chamado autólise, pois, quando cessada a circulação, as células deixam de receber novos elementos pela corrente plasmática, prejudicando as trocas nutritivas. Ocorre apenas ação de formigas e começam a postura de ovos por dípteros, principalmente, L. eximia e C. albiceps. 

Estágio de putrefação ou efisematoso 
Neste estágio, o cadáver apresenta um inchaço abdominal devido ao metabolismo das bactérias. Certas partes do cadáver, como axilas, começam a apresentar rompimento, devido a ação das larvas de Calliphoridae. Este estágio varia geralmente de 24 a 48 horas. 

Estágio de putrefação escura ou coliquativo 
O corpo do cadáver rompe e pode ser visualizado um grande número de larvas de dípteros, bem como formigas e coleópteros predando estágios imaturos. O odor exalado pelo cadáver é muito forte e a duração deste estágio varia de 24 a 48 horas. É neste estágio onde ocorre a maior diversidade de espécies de Calliphoridae. 

Estágio de fermentação butírica ou fermentação 
A pele esta totalmente decomposta e só podem ser visualizadas larvas de dípteros que não completaram o seu desenvolvimento, em função de falta de substrato, começando a ser visível o processo de dispersão larval realizado pelas larvas em estágio pós-alimentar. 

Estágio seco ou esqueletização 
Sobraram somente ossos e algumas cartilagens mais duras que não foram decompostas e o couro ressecado pela ação do sol. Não ocorreram mais larvas alimentando-se, apenas alguns adultos de moscas.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/36400/estagios-da-decomposicao-cadaverica#ixzz2sgGzneaw

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Mas o que acontece quando a saúde de alguém se deteriora e a pessoa fica cara a cara com a morte?

O corpo humano é um complexo sistema de troca de energias. Mas o que acontece quando a saúde de alguém se deteriora e a pessoa fica cara a cara com a morte?
Para entender como o corpo funciona, precisamos entender como ele não funciona. O que acontece com as células quando elas não têm mais ATP (energia) disponível? Nesses momentos, próximos do fim, o corpo funciona de maneira anormal.
Essa lista traz para você, sem ordem estrita, 10 mudanças significativas que ocorrem durante e depois da morte.
10. Chocalho da morte
Esse é um termo comum usado nos hospitais para descrever o som feito por um indivíduo muito próximo de morrer. Isso ocorre após a perda do reflexo da tosse e da habilidade de engolir – o que causa uma acumulação de saliva na garganta e nos pulmões. Apesar de raramente causar dor ao paciente, o som é um pouco assustador. Alguns medicamentos são administrados para aliviar o desconforto da pessoa.
9. Respiração de Cheynes-Stokes
Esse é um padrão de respiração muito anormal, caracterizado por ser muito rápido e ter períodos sem respirar (apneia). Nessas situações o coração está fraco e já trabalhou demais, o que exige que o corpo hiperventile (respire muito rápido) e depois, quando acaba a energia, pare de respirar.
Isso significa que os órgãos estão recebendo menos sangue, e consequentemente menos oxigênio. Sem ele, as células começam a morrer, e depois, a própria pessoa. Apesar de ocorrer em pessoas com problemas cardíacos e respiratórios, é muito comum em momentos de morte iminente.
8. Defecação
Perto da morte, cada músculo do corpo humano deixa de receber energia (ATP). Como resultado, os intestinos relaxam. Isso é ainda mais comum naqueles que comeram uma refeição pouco antes do período da morte. Outro fator que pode contribuir para essa situação é a rapidez da digestão da pessoa. Esse caso é mais esperado nas pessoas saudáveis, que se alimentam continuamente e acabam tendo uma morte inesperada.
7. Rigor mortis
Todos já ouviram falar de rigor mortis, ou até já encontraram um animal nessa situação. Esse é a ocorrência da morte mais famosa. Após morrer, o corpo não consegue reverter o processo de contração – ficando em um estado de rigidez. Na maioria dos casos, o processo começa entre uma e três horas após a morte, e começa a passa após 24 horas. Até as pálpebras passam por isso.
Já que afeta todos os músculos do corpo, por fazer o coração ficar maior, sêmen ser liberado e dar a aparência de susto ao cadáver.
6. Livor Mortis
O livor mortis é a coloração roxo-avermelhada que aparece quando o sangue vaza para as partes dependentes do corpo. Isso não acontece nas áreas em que o corpo está encostado no chão ou recebendo pressão, porque os capilares estão comprimidos.
Isso ajuda a determinar a posição da morte e a presença ou ausência desses sintomas podem também ajudar a estipular a hora da morte. O processo começa geralmente uma a duas horas após a morte, e se torna permanente ou fixo entre seis e doze.
5. Algor Mortis
O “sopro gelado” da morte: é a redução da temperatura corporal que ocorre após a morte. Isso acontece apenas se a temperatura ambiente for menor do que a temperatura do corpo no momento da morte.
O nível de resfriamento tem algumas variantes: localização do corpo (sombra ou sol), roupas e temperatura ambiente. Pessoas obesas tendem a esfria mais devagar do que crianças, que gelam rapidamente. Geralmente, demora 24 horas para o corpo ficar na mesma temperatura do ambiente.
4. Tache Noire
Tache noire significa, literalmente, “ponto escuro”. É uma linha vermelho-escuro que se forma horizontalmente no globo ocular. Durante a vida, o olho é protegido pelas piscadas, mas após a morte ele perde essa proteção. Portanto, esse processo acontece naqueles que não têm as pálpebras fechadas no post mortem.
Similarmente, outras membranas mucosas como a língua acabam escurecendo, após uma exposição prolongada ao ar. Se o indivíduo se afogou, ou foi encontrado na água, o tache noire não estará presente.
3. Remoção de fluídos
É um líquido vermelho e marrom, com cheiro muito ruim, que pode emergir da boca e do nariz. Geralmente é confundindo com dano cerebral ou sangue. Ele emerge como resultado de gases que se formam pelo corpo. Quando um gás é formado no estômago e intestinos, o abdome pode ficar tenso e distender. Consequentemente, esse processo pode fazer com que um fluído saia pela boca, vagina e nariz. Uma mistura similar com fezes pode sair do reto. Esse processo é importante para determinar a hora da morte, e em locais com clima muito quente, ele pode acontecer em menos de 24 horas.
2. Perda de pele
Esse processo acontece principalmente com os dedos e unhas, formando aglomerados de pele. Isso ocorre como resultado de acúmulo de gases no pescoço, tronco e membros, podendo parecer que estão “obesos”. Quando esses gases ficam sob muita pressão, os tecidos finos começam a se desintegrar. Como a maioria dos outros processos, esse também pode ajudar a identificar a hora da morte.
1. Maceração
Macerar é amolecer algo encharcando. Isso se refere aos fetos que morrem no útero, entre o sexto e o novo mês de gravidez. A decomposição nesse caso acontece de maneira diferente, decorrente da exposição prolongada ao fluído amniótico. O feto lembra um corpo encharcado de água. A pele parece queimada, quase saindo do corpo, e os ossos ficam moles e flexíveis. Se ficar tempo demais no útero, o crânio se parte e o cérebro fica liquefeito. No caso do feto ser retirado do útero, até 24 após a morte, entrando em contato com o ar, o processo passa a ser o comum, de putrefação. 
Autor: Bernardo Staut

Atividade cerebral dispara logo antes da morte


Estudo revela que o córtex cerebral acelera logo antes do óbito. E isso pode explicar as experiências extracorpóreas

por Bruno Garattoni

Entrar num túnel de luzes. A sensação de sair do próprio corpo. Encontrar parentes e amigos já falecidos. Muitas pessoas que estiveram perto da morte relatam ter passado por experiências como essas, que a ciência nunca conseguiu explicar. Mas um estudo impressionante, que pela primeira vez revelou o que acontece no cérebro durante a morte, parece ter começado a desvendar o mistério. 

Usando um aparelho de eletroencefalograma, um grupo de médicos monitorou a atividade cerebral de 7 pessoas enquanto elas morriam. Todas eram pacientes terminais, entre 34 e 74 anos, que sofriam de cirrose, falência múltipla dos órgãos, septicemia, insuficiência cardíaca ou câncer. Os doentes estavam sob efeito de sedativos e só sobreviviam com a ajuda de aparelhos - que, a pedido de suas famílias, foram desligados. 

A atividade cerebral dos pacientes ia ficando cada vez menor. Mas, nos últimos momentos antes da morte, o córtex cerebral (área responsável pela consciência) simplesmente disparava, e permanecia 30 a 180 segundos num nível muito mais alto, antes de cessar de vez. Isso acontece porque, quando os neurônios ficam sem oxigênio, perdem a capacidade de reter energia e começam a disparar em sequência - num efeito dominó que poderia provocar alucinações. "Isso pode explicar as experiências extracorpóreas relatadas por pacientes que quase morreram", afirma o estudo, assinado por 4 médicos da Universidade George Washington
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