“Segundo a Sociedade Brasileira de Patologia, o médico anátomo-patologista é um médico especializado na arte e na ciência do diagnóstico. Trabalham em laboratórios particulares, hospitais ou universidades. Auxiliados por uma equipe, composta por técnicos de laboratório e assistentes administrativos, são capazes de receber, analisar e emitir seus laudos anatomopatológicos.
O laboratório de patologia é visto pelo paciente como uma “caixa preta”: um conjunto de equipamentos sofisticados, onde o material é recebido e o diagnóstico aparece quase que milagrosamente, impresso em um laudo. Porém, essas interpretações e diagnósticos complicados são feitos por um profissional altamente qualificado e em constante atualização, que é o patologista.
Baseados nesses laudos, os clínicos e cirurgiões que acompanham os pacientes podem decidir entre as opções de tratamento. Eventualmente, os clínicos examinam com os patologistas os detalhes técnicos específicos dos laudos e, em alguns casos, discutem opções de tratamento. Freqüentemente há necessidade de entrar em contato com o médico assistente, esclarecer dúvidas e saber detalhes da doença para redigir o laudo com precisão.
Os laudos anatomopatológicos são escritos em termos técnicos específicos, pois são redigidos para que o médico assistente saiba com exatidão sobre a doença. Embora muitas vezes pareça que o paciente não tem acesso direto ao médico patologista, este pode ser contatado a qualquer momento, pois o telefone do laboratório onde foi feito o diagnóstico está no laudo e o médico patologista pode conversar com os pacientes e esclarecer dúvidas. Mais do que isso, o médico patologista está sempre cuidando para que seu diagnóstico seja correto e adequado. Os médicos patologistas não aparecem nos hospitais, mas é quem cuida para que seu tratamento seja correto.”
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